A minha casa é pequena. É verdade que sou só eu, o marido e os meus 4 gatos, mas podia ser
maiorzinha que eu não me importava…
O sonho é voltar a ter um espaço livre onde apanhar o sol da
tarde, mais um quarto para os amigos (que visitam de longe) não terem de ficar
no sofá e uma lareira para os dias de inverno.
Já mudei de casa muitas vezes, por questões de trabalho, de
viagem, de mudança de residência ou de alteração de estado civil e uma das
muitas coisas boas que ganhei com isso foi que de cada vez que o fazia deixava
grande parte da tralha para trás.
Isso permitiu-me praticar realmente o desapego dos objectos
do dia a dia. E aquilo que guardo, essencialmente, são memórias, sensações e
vivências. Os objectos, a maior parte das vezes, são apenas lastro. E quem já
passou por isso sabe do que falo. Até porque quando a mudança é para uma casa
com menos área não há maior pesadelo do que tentar colocar “O Rossio na Rua da
Betesga” ou “ a igreja na sacristia” como dizem pelos Açores…
Por isso, a minha primeira indicação a ter em conta quando se
vive em espaços pequenos é a seguinte:
Seja
crítico sobre o que possui.
O que quero dizer com isto? Fácil!
Olhe para cada objecto com atenção e pese se vale a pena
ficar com ele. Cada item tem de lhe servir de alguma forma,– seja porque o utiliza
ou simplesmente porque gosta dele estética ou visualmente.
O objecto ou têm utilidade práctica ou a beleza dele é para
nós razão suficiente para o mantermos.
quote by William Morris |
Todos os objectos têm de ter uma função na sua casa – se não tem, deite-o fora!
Fiquem bem!
Sem comentários:
Enviar um comentário